segunda-feira, abril 02, 2012

Globo: Aos Amigos TUDO; Aos Inimigos a CENSURA

Não bastasse a demandada para o PSD, mais essa do DEM.
Cai o Varão de Plutarco de Goiás - o Promotor de Cachoeira - Demóstenes Torres.
E com o PC vem a descoberta das ligações de políticos de Goiás, integrantes do judiciário e da imprensa integrante do PiG às contravenções de Carlinhos Cachoeira.
Não é que O Globo censurou (tirou do ar) artigo publicado no blog Rádio do Moreno sobre o envolvimento da Revista Veja com o contraventor Carlinhos Cachoeira!

Eis o texto:
FORA DOS TRILHOS

Pedido de desculpas da Rádio do Moreno

A Rádio do Moreno acaba de tirar do ar o artigo do colaborador Théofilo Silva, que atenta contra os princípios mais elementares do jornalismo, no que se refere, principalmente, à apuração de denúncias. Reza o bom jornalismo que a denúncia em si não é notícia. Só depois de apurada e ouvida as partes envolvidas.
Levianamente, várias pessoas foram atingidas pelo artigo, entre elas o chefe da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Junior, a quem reitero com ênfase os meus sinceros pedidos de desculpas pelo lamentável incidente.
Não funciona como desculpas, mas, até o dia de hoje, a publicação e republicação de artigos aqui, não passavam pela minha fiscalização. Se passasse, certamente esse artigo não teria sido publicado.
Recebi uma grave e merecida advertência do diretor de redação, Ascânio Seleme, por conta da publicação desse artigo.
O jornalista Policarpo Junior é um dos jornalistas mais respeitados e admirados de Brasília. Independentemente da condição de respeitabilidade que usufrui no meio o jornalista Policarpo Junior, não considero correto que um blog de jornalista agrida outro jornalista.
Sempre condenei essa atitude antética, lamentavelmente, praticada costumeiramente, por determinados blogs e twtters. Mas, cada um é responsável por aquilo que faz.
Como responsável por este blog passarei a examinar com mais atenção o conteúdo das colaborações aqui publicadas.
Obrigado,
Jorge Bastos Moreno

Na Globo, jornalista demotucano pode até estar envolvido em esquema de corrupção do calibre de Carlinhos Cachoeira, que está acima do bem e do mal, e não pode ser criticado, segundo uma nota na rádio Moreno, onde diz:

“Independentemente da condição de respeitabilidade que usufrui no meio o jornalista Policarpo Junior, não considero correto que um blog de jornalista agrida outro jornalista”.


Chega até a ser escárnio, ler na tela de “O Globo” que “Reza o bom jornalismo que a denúncia em si não é notícia. Só depois de apurada e ouvida as partes envolvidas”. Coisa que a Globo se lixa quando se trata de políticos que o jornal toma como inimigos políticos.


São “dois pesos e duas medidas”, como se diz no popular.


Centenas de denúncias levianas e estapafúrdias contra políticos que apoiam os governos Lula e Dilma, ou contra os próprios Presidentes,  nunca foram censuradas nas organizações Globo, por mais absurdas e desmentidas que fossem.


Já valeu até “reporcagens” baseadas apenas no gó-gó do ex-presidiário Rubnei Quicoli, sem qualquer apuração que sustentasse denúncias mirabolantes “como reza o bom jornalismo”.


Já uma única ironia sobre o editor da revista Veja, Policarpo Júnior, supostamente pego com a boca na botija em 200 ligações telefônicas com Carlinhos Cachoeira, escrita pelo jornalista Theofilo Silva, no blog Rádio Moreno, foi apagada, e substituída por um pedido de desculpas à revista Veja e seu editor.


A Globo só não consegue apagar e censurar as redes sociais. Eis o texto apagado que já caiu na rede:


A Cachoeira do Carlinhos
THEÓFILO SILVA

Corre um boato em Brasília que tem gente que “caiu na cachaça”, na cidade, que está tomando porres – de Scotch Blue Label, claro – fazendo festa, comemorando. O motivo seria a desgraça do Catão de Goiás, o implacável caçador de corruptos, senador Demóstenes Torres. Eles estariam eufóricos, porque o homem que os apontou, quando da operação Caixa de Pandora, aquela que afastou todo o governo do Distrito Federal, está provando do mesmo remédio que lhes ministrou, e é agora vítima da Operação Monte Carlo da polícia federal.


Os exultantes farristas seriam, entre muitos outros, o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda e sua quadrilha. Desculpem, turma, aquela mesma que perdeu os cargos públicos e passou boas semanas no Presídio da Papuda – belo nome para um presídio. Dizem que tem corrupto chorando de emoção, abraçando a família, mandando rezar missas, pagando promessas, até soltando fogos, por se sentir vingado, vendo o colega de partido, que não teve condescendência com eles, ser acusado de crimes mais graves do que o deles. “Nada como um dia atrás do outro”, estão dizendo os ex-deputados expulsos do DEM pela pronta ação de Demóstenes na executiva do Partido. Vemos que nem toda desgraça produz somente dor. A euforia das vítimas do Savonarola do Senado é uma prova de que a vingança é mesmo um prato servido frio! Em sua cruzada ética pelo país, qualquer homem público acusado pela imprensa, polícia, promotoria, tinha em Demóstenes, o senador promotor, um rápido julgamento.


Vamos esquecer Demóstenes um pouco, e falar do seu querido amigo e professor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Shakespeare diz em uma de suas peças que: “O dinheiro é o melhor soldado, quando ele vai à frente todas as portas se abrem!”. Cachoeira seguia essa premissa, pois saiu derramando dinheiro pra tudo quanto é lado.


Será que o apelido Cachoeira é porque ele faz o dinheiro jorrar facilmente para as mãos de seus amigos: Demóstenes, Valdomiro, Leréia e outros? O Jornal Nacional mostrou um vídeo em que Cachoeira comenta que despejou três milhões de reais nos baldes do senador. E é só o começo, a polícia federal calcula que o montante chega a cinquenta milhões de reais!


Cachoeira conseguiu derramar seu dinheiro na Secretaria de Segurança Pública de Goiás, onde teria mais de 250 pessoas nomeadas, e outros servidores públicos trabalhando para ele, dentro da polícia federal, ministério público, poder judiciário, e por aí vai. Vários deles estão presos. Como água, que entra em todo canto, Cachoeira espalhou-se por dentro do Estado, minando as instituições públicas. Para acumular esse dinheiro, e comprar essas autoridades todas, Cachoeira explorava os jogos caça-níqueis por todo o estado de Goiás e entorno de Brasília. Para isso, contava com apoio do senador mais respeitado da República, o procurador de justiça Demóstenes Torres.


O fato é que, a Cachoeira do Carlinhos inundou o Estado, derramando dinheiro sobre todos aqueles que facilitavam seus crimes. Sem concorrentes, controlando um negócio ilícito, de lucro fácil, o contraventor podia comprar qualquer um. Um dos outros envolvidos por Cachoeira estaria o poderoso editor da revista Veja, Policarpo Júnior, que falou com Cachoeira mais de duzentas vezes por telefone. Se você compra a imprensa e as autoridades públicas, o que mais falta para ser o dono do Estado?


O grande problema do Cachoeira é que, numa Cachoeira quanto mais água ela jorra, mais incontrolável ela fica, então, do mesmo jeito que ela pode banhar os seres que vivem em torno dela, também pode afogá-los. De certa forma, foi isso que aconteceu com essa turma toda, a Cachoeira que os engordou, acabou por afogá-los! Tem tanta gente afogada nessa história, que ainda não deu tempo de ver os corpos! Eles vão começar a aparecer agora! Demóstenes é o primeiro deles.


Theófilo Silva é articulista colaborador da Rádio do Moreno.

quarta-feira, maio 04, 2011

Arena - PFL - DEM - PSD - “A Metamorfose do Intransmutável”


O Faces da Verdade reproduz texto publicado no blog Amigos do Presidente Lula - O Fim da Raça do DEM.

De partido do golpe a liberal (o mais conservador de todos) não estancou a sangria: Restou imitar os americanos - nasceu o DEM.

Imitando os americanos menos conservadores (na comparação se igualam ao “tea party”) tentaram melhorar a imagem de ultra direita: não importa a beleza da indumentária, “defunto velho cheira mal”.

Nasceu o PSD...


O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, deixou o DEM para se filiar ao PSD do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. E não vai só: parlamentares das bancadas estadual e federal do partido vão acompanhá-lo. Apesar da divisão interna alimentada pela insegurança de migrar para uma nova legenda a um ano das eleições municipais de 2012, há expectativa de que a regional catarinense do PSD possa ficar maior do que o DEM estadual.


Colombo vinha trabalhando para agregar à nova legenda comandada por Kassab quadros de outros partidos e já contabiliza vitórias. Um deputado federal do PSDB, Jorginho Mello, já avisou ao governador que está de malas prontas para seguir com ele para o PSD e as adesões não param aí. O deputado estadual do PP, Kennedy Nunes, também sinalizou a disposição de aderir à nova sigla que poderá reunir cinco deputados federais.


De passagem por Florianópolis no final de semana, para prestigiar o casamento de um amigo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acabou ajudando Colombo a convencer seu grupo a acompanhá-lo.


Abordado pela imprensa antes da cerimônia, Geraldo Alckmin descartou a fusão com o PSDB que o DEM catarinense considerava fundamental para a sobrevivência do partido, com a opção de descartar a mudança para o PSD.


Influência tucana. Quem se aproveitou da declaração foi o prefeito Gilberto Kassab, que havia desembarcado em Florianópolis para participar da reunião do grupo de Colombo realizada domingo à noite, na casa do presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio. O prefeito paulista usou as palavras de Alckmin para convencer o grupo de que não havia outro caminho para a sobrevivência de todos fora do PSD.


"Vamos parar de ser subsidiários do PSDB e tocaremos nosso projeto com parcerias que possam nos fortalecer no futuro. O DEM, com o atrelamento único e exclusivo ao PSDB, acabou virando filial dos tucanos", disse o deputado e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Paulo Bornhausen (DEM-SC), animado com a mudança.


Ao final, os parlamentares presentes ao encontro marcado para analisar o quadro político local e nacional avaliaram que a fala do governador paulista teve peso no contexto. "Foi o que faltava para sacramentar rapidamente a decisão de mudar de partido", avalia um dos participantes da reunião.


Como a saída de Raimundo Colombo era vista pela direção do próprio DEM como uma espécie de golpe final que inviabilizaria a sobrevivência do partido, dirigentes nacionais do DEM ainda tentaram uma operação de última hora para segurar o governador. Sem a alternativa da fusão, no entanto, não tiveram força para demovê-lo da ideia.


Novo rumo. Em nota oficial, o governador catarinense afirmou que "a sociedade nos mostra a necessidade de um novo caminho" e registra as dificuldades de sensibilização da cúpula partidária em relação a uma mudança de rumo no DEM.


O governador argumentou ainda que a falta de uma resposta levou os correligionários do DEM em Santa Catarina a "formar forte convicção da necessidade de se construir um novo partido político no Brasil".



O próximo passo, ainda segundo a nota oficial divulgada por Colombo, será de contato com as bases sobre os motivos da decisão tomada na noite do último domingo. Informações Estadão

quinta-feira, abril 21, 2011

Ley de Medios Já Tem Frente Parlamentar. E o PiG*?

Brito e Evandro: que pena, eles não puderam ir!

O Faces da Verdade reproduz texto publicado no blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim.

De Conversa Afiada: Frente Parlamentar pela Comunicação começa a 120 km/h


O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de Cecília Bizerra Sousa, assessora da Deputada Luiza Erundina, escolhida “coordenadora” da Frente:


A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) lançada nesta terça-feira(19) tem o desafio de pautar no Congresso Nacional a reformulação no marco regulatório do setor. Quase 50 anos depois que o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT) protagonizou embates políticos nacionais,em 1962, 190 deputados federais de dez partidos – até o momento – têm o apoio de mais de 70  entidades da sociedade civil para enfrentar a falta de cumprimento e regulamentação da Constituição de 1988 nos capítulos destinados à comunicação.

A pressão sob o Congresso se intensifica pelo fato de a legislação vigente estar defasada em um ambiente de convergência tecnológica. A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) explicou o processo de construção da Frente: “A ideia vem da necessidade de um novo marco regulatório, que acompanhe os avanços tecnológicos e as necessidades da sociedade”. Para a deputada, escolhida coordenadora da Frente, esta é uma continuação do processo que se iniciou com a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009.

A reativação do Conselho de Comunicação Social pelo Congresso foi pauta ratificada pelas entidades da sociedade civil presentes no auditório da Câmara dos Deputados. Rosane Bertotti, representante da Central dos Movimentos Sociais (CMS), reafirmou a necessidade da repercussão das atividades da Frente nos estados. “A luta pela democratização da comunicação começa no Congresso, mas deve iniciar a criação de frentes e conselhos regionais de comunicação”, disse Rosane.

Já o deputado Emiliano José (PT-BA) ressaltou que os empresários foram convidados para participar da Frentecom, mas liderados pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), várias entidades do segmento não formalizaram seu ingresso na Frente. Do campo empresarial, somente a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores de Comunicação (Altercom) e Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo (Andijor-SP) integram a Frentecom.

O deputado Emiliano avaliou que a concentração abusiva da propriedade é marca do panorama do setor no país. “Existe expropriação do direito da sociedade se comunicar corretamente. Não podemos continuar com um grupo de família interpretando o Brasil sob sua lógica e ideologia”, completou o parlamentar baiano.

Outro assunto citado no lançamento foi o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) defendeu que o Fundo não deve ser usado nem por empresas privadas, nem para o superávit primário. Além disso, entidades da sociedade civil lembraram que a banda larga deve ser transformada em um serviço público com metas de universalização e não de massificação.

As atividades da Frentecom já começam no dia 27 de abril, quando a coordenação da frente se reunirá pela primeira vez. No dia 28 de abril, haverá uma audiência pública com o ministro das Comunicações Paulo Bernardo.

Não há notícia de que o Senador Evandro Guimarães (Globo-RJ) e a presidenta da Associação Nacional dos Jornais, ANJ, Judith Brito, que se proclamou líder da Oposição, tenham subscrito a ata de criação da Frente. Que pena!

JK de Saias Tem a Menor Oposição dos ùltimos 20 Anos.


O Faces da Verdade reproduz texto publicado no blog Conversa Afiada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim.

De Confersa Afiada: Oposição a Dilma é a menor em 20 anos. O Cerra é um jenio


Saiu no Globo, devidamente sepultado no pé da pág. 4:


“DEM(o), PSDB e PPS devem ficar, no total, com 96 deputados após criação do PSD”

“Não bastasse a debandada de vereadores do PSDB de São Paulo, a cúpula do DEM(O) – que já perdeu 11 deputados federais e um senador – tenta também administrar perdas simbólicas, como a do tesoureiro e figura histórica no partido, o ex-deputado Saulo Queiroz, que já assinou a criação (sic) do PSD.”

O DEM(O), o PSDB e o PPS ficarão com 96 deputados, menos de 20% do total de 513 parlamentares.

Será a menor bancada da Oposição desde meados dos anos 90.

O Conversa Afiada não acredita muito no caráter governista do PSD.

O Conversa Afiada não confia no PMDB – o PMDB de Temer, Wellington Moreira Franco, Eduardo Cunha, Henrique Alves, como símbolos exuberantes – nem para perguntar as horas.

Mas, não deixa de acompanhar a fuga em massa dos vereadores do PSDB da cidade de São Paulo.

Nada disso impressiona muito.

Pode ser mise-en-scène.

Agora, que não deixa de ser impressionante a capacidade de somar e aglutinar do Padim Pade Cerra – ah! isso é impressionante !

Ele é uma pessoa adorável.

Um líder carismático!

Aliado, então, ao “quero que o pobre se exploda”, o Farol de Alexandria, aí, então, aí é morte certa.

O Cerra é um jenio.

Não fosse o PiG (*), esses tucanos de São Paulo não passavam de Resende.

Como diz o amigo navegante Rodrigo: a Dilma vai ter que dar um Ministério ao Cerra.

Ninguém fez mais por ela do que ele.


Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Bomba ! Embriagado ao volante, Lula não faz o teste do bafômetro

O Faces da Verdade reproduz o excelente trabalho de jornalismo investigativo do Fernando Andrade, que apurou como o PiG (*) cobriu a travessura do Nunca Dantes. Quanto Tempo Dura?

Um absurdo!

Onde já se viu isso, um ex-presidente da República?

Onde vamos parar?

De Quanto Tempo Dura?: E SE FOSSE O LULA??????




(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, abril 13, 2011

China Está Com o Brasil. Dilma: a JK de Saias

JK de saias dá show na China. Que horror !
O Faces da Verdade reproduz texto publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada.

De Conversa Afiada: China apóia entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.


Saiu no Estadão:

China dá passo adiante na defesa do Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Em visita de Dilma Rousseff ao país asiático, comunicado conjunto trata pleito nacional por assento permanente como ‘prioridade’

Vera Rosa, enviada especial, e Cláudia Trevisan, correspondente em Pequim

PEQUIM – Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. No comunicado conjunto assinado pelos dois países, a China se posicionou ao lado do Brasil ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma “prioridade”.

“A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas”, diz um trecho do comunicado.

Embora o país de Hu Jintao já tenha, em outras ocasiões, declarado apoio à pretensão brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, na prática tudo ficou na retórica. Motivo: a China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o grupo do G-4.

Questionada se a China havia adotado tom mais incisivo do que os Estados Unidos, que declarou ter “apreço” pela entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, Dilma evitou ser taxativa. “Não acho que dê para fazer uma comparação assim”, afirmou.


Clique aqui para ler: Obama diz ter apreço pela aspiração do Brasil de ter assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Clique aqui para ler “JK de saias e China estão lá na frente: na tecnologia de ponta”.

E aqui para ler “Dilma na China não mia como gato, mas ruge como onça”.

Clique aqui para ler “FHC procura classe média no Facebook e diz que o povo se exploda”.

O PiG* Informa ou Deforma? ¡Ley de Medios Ya!

Gordura trans? É o alimento do PiG
O Faces da Verdade Compartilha texto publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada.

De Conversa Afiada: Ley de Medios combateria a obesidade. O PiG (*) não deixa


O Conversa Afiada reproduz artigo do professor Venicio de Lima publicado no Observatório da Imprensa:

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA Nº. 637

MARCO REGULATÓRIO

Mais de duas décadas depois

Por Venício A. de Lima em 12/4/2011

Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, realizada no último dia 6 de março, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que o projeto para um marco regulatório do setor “se centrará em modernizar a legislação defasada e regulamentar os artigos da Constituição que tratam da comunicação” [ver aqui matéria da Agência Câmara].

Regulamentar os artigos da Constituição já seria um avanço importante.

Decorridas duas décadas e mais de dois anos da promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988, a inoperância do Congresso Nacional em relação à regulação do Capítulo V (“Da Comunicação Social”), Título VIII (“Da Ordem Social), já mereceu, inclusive, uma Ação de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), que aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (ver, neste Observatório, “Três boas notícias”).

Benefícios para a cidadania

Ao contrário do que a grande mídia alardeia em sua campanha permanente contra qualquer tipo de regulação – o temor de que regular é censurar – existem inúmeras conseqüências imediatas e benéficas para a cidadania de uma possível regulação que cuidasse de “regulamentar os artigos da Constituição que tratam da comunicação”.

Sem mencionar a consequência fundamental para o processo democrático que se refere ao aumento da quase inexistente diversidade e pluralidade de idéias e opiniões no espaço público midiático – menos perceptível para o conjunto da população –, e sem pretender ser exaustivo, basta ler os cinco artigos do Capítulo V para que se revelem exemplos de benefícios imediatos.

Artigo 220

O professor Fábio Konder Comparato, em recente entrevista, lembrou que o Inciso II do parágrafo 3º do artigo 220 manda que lei complementar estabeleça os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. Tal lei não existe.

A Organização Mundial da Saúde, desde 2005, tem lançado advertências sobre os efeitos nocivos à saúde, provocados pela obesidade, sobretudo entre crianças e adolescentes. Neste sentido, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, baixou, em 15 de junho de 2010, a Resolução, RDC n º 24, regulamentado…

“…a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional” (ver aqui).

A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), vendo seus interesses empresariais contrariados, ingressou com ação na Justiça Federal de Brasília contra a Anvisa pedindo que esta não aplicasse aos seus associados os dispositivos da referida resolução, de vez que só uma lei complementar poderia regular a Constituição.

Resultado: a 16ª Vara da Justiça Federal suspendeu os efeitos da resolução em liminar posteriormente mantida pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Não interessaria à cidadania, sobretudo a mães e pais de crianças, a regulação da propaganda de “alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional”?

Da mesma forma, não interessaria a regulação do parágrafo 4º do mesmo artigo 220, que se refere à propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias?

O parágrafo 5º do artigo 220, por outro lado, é aquele que reza que “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”. Sua regulação teria, necessariamente, que restringir a propriedade cruzada – um mesmo grupo empresarial controlando diferentes meios (rádio, televisão, jornais, revistas, provedores e portais de internet), num mesmo mercado – como, aliás, acontece nas principais democracias contemporâneas. Ao mesmo tempo, deveria promover o ingresso de novos concessionários de rádio e televisão no mercado de comunicações.

Não interessaria à cidadania ter mais alternativas para escolher a programação de entretenimento ou de jornalismo que deseja ouvir e/ou assistir?

Artigo 221

Os quatro incisos do artigo 221 se referem aos princípios que devem ser atendidos pela produção e pela programação das emissoras de rádio e televisão. São eles: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; e respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Não interessaria aos produtores independentes de cinema e vídeo a geração de empregos, a promoção da cultura nacional e regional e o incentivo à produção cultural, artística e jornalística regional? E a todos nós o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família?

Artigos 222 e 223

Dos artigos 222 e 223 – deixando de lado a questão crítica das outorgas e renovações das concessões de rádio e televisão – talvez o benefício mais perceptível para a cidadania fosse a regulamentação do “princípio da complementaridade” entre os sistemas privado, público e estatal de radiodifusão. Combinado com a regulação do parágrafo 5º do artigo 220, possibilitaria o equilíbrio hoje inexistente no mercado das empresas de rádio e televisão com os benefícios já mencionados.

Artigo 224

O último dos artigos do Capítulo V cria o Conselho de Comunicação Social, que, apesar de regulamentado por lei de 1991, depois de precários quatro anos, deixou de funcionar em 2006. Registre-se: por responsabilidade exclusiva do Congresso Nacional (ver, no OI, “Quatro anos de ilegalidade”).

O descumprimento da lei 8339/91, todavia, não deve impedir a criação dos conselhos de comunicação estaduais. Em alguns estados e no Distrito Federal eles já estão previstos nas respectivas Constituições. Quando isso não acontece, emenda aprovada nos legislativos estaduais poderá fazê-lo. Os conselhos constituem um importantíssimo instrumento, por exemplo, de acompanhamento e controle dos gastos públicos com publicidade, nos termos da lei 12.232/2010 (ver “Sobre inverdades e desinformação” e “Sopro de ar puro no DF”).

Não interessaria à cidadania saber e controlar como seu próprio dinheiro está sendo distribuído pelos governos estaduais para a mídia regional e local?

Atraso extraordinário

Ao fim e ao cabo, o atraso do Brasil no que se refere à regulação do setor de comunicações continua extraordinário. Tanto é verdade que apenas a regulação de normas e princípios que estão na Constituição há mais de vinte e dois anos já significaria um avanço importante.

E mesmo assim, como se vê diariamente, essa eventual e ainda desconhecida proposta oficial de marco regulatório – tímida e insuficiente – enfrenta a feroz resistência organizada de atores da mídia tradicional.

Seria porque eles continuam se beneficiando com o velho status quo?

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, abril 01, 2011

O PiG Implorou Pelo Golpe Militar

O Faces da Verdade Compartilha texto publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada.


O Conversa Afiada reproduz entrevista de Mino Carta, em que fica claro o papel deplorável do PiG no golpe militar de 1964.

O que explica o apoio que a ele dá até hoje.

Por exemplo, na furiosa defesa da Lei da Anistia.

Assista ao vídeo:


Mino Carta afirma que jornais imploraram pelo golpe militar

Da Redação

O jornalista Mino Carta afirmou em entrevista ao programa Provocações, da TV Cultura, que os donos de veículo de comunicação do País apoiaram o golpe militar de 1964. Em conversa com o apresentador Antônio Abujamra, na atração que foi exibida na noite desta terça-feira (29/3), o criador e diretor de redação da revista Carta Capital afirmou que a mídia imprensa apoiou o golpe militar de 1964.

“A imprensa nativa no fim de 1963 implorando pelo golpe de 64, que é uma das grandes desgraças brasileiras. Acho que a maior desgraça é a escravidão, três séculos de escravidão, mas essa é uma desgraça muito grande. Eles (donos dos veículos de comunicação) queriam que os ‘milicos’ chegassem e assumissem o poder, em nome deles”, disse Mino.

Ao ser questionado por Abujamra que, depois de implantada a ditadura militar no Brasil, a “censura entrou” na imprensa, o diretor da Carta Capital declarou que “todos os jornais queriam o golpe e conseguiram”. Mino ainda comentou que o único veiculo impresso que chegou a ser censurado foi O Estado de S. Paulo, mas de forma “branda”.

“O Estadão passou a sofrer censura, mas uma censura muito branda. Uma censura que autorizava o Estadão a publicar versos de Camões (…) ou então, as receitas de bolo no Jornal da Tarde. Os demais jornais não foram censurados”, declarou o fundador da revista Carta Capital.

Para Mino, dizer que os jornais brasileiros foram censurados durante o período de ditadura militar “é uma piada, uma mentira. Uma mentira grossa”.

quinta-feira, março 31, 2011

O PiG e o Golpe - O Golpe e o PiG


O Faces da Verdade reproduz aqui texto publicado pelo Jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada.

De Conversa Afiada: “Ressurge a democracia” – o Globo, em2 de abril de 1964. Depois, foi dedo duro.


No dia de hoje, 31 de março de 1964, houve a intervenção militar, a maior desgraça que se abateu sobre o Brasil, depois de três séculos de Escravidão (ainda inacabada).

Clique aqui para ler a entrevista de Mino Carta ao Abujamra: “O PiG implorou pelo Golpe militar”.

O Conversa Afiada deseja aliar-se aos que, em surdina, celebram a intervenção.

Muitos historialistas se desculpam com pretenso Golpe que o Jango ia dar – a intervenção teria sido um ato de “guerra de prevenção”, como dizia o Bush, filho.

E convoca o jornal O Globo para, em seu nome, brindar o regime que o deputado Bolsonaro ainda defende.

Transcrevemos aqui o editorial que o Globo escreveu logo após o Golpe.

No dia 2 de abril.

Em seguida, o amigo navegante verá como o Globo logo cedo, rápido começou a prestar serviços ao regime militar ( aos torturadores hoje devidamente anistiados).

É o Globo, no dia 7 e abril, a desempenhar o papel de dedo-duro.

Contemple, amigo navegante, a história do PiG (*).

2 de abril de 1964

“Ressurge a Democracia”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.

Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”


Aqui, a dedoduragem:

Publicado em 22/09/2010

Amigo navegante enviou ao Conversa Afiada essas duas páginas do Globo de 7 de abril de 1964.

É um documento histórico.

Atribuído a um grupo de democratas, o Globo publicou no dia 7 de abril de 1964, poucos dias depois da intervenção militar, a lista dos que tinham assinado um manifesto do Comando dos Trabalhadores Intelectuais.

Como hoje, o Globo do Dr Roberto colaborava com o Golpe: “chamamos a atenção de alto-comando militar para os nomes que o assinaram”.

É o dedo duro na sua manifestação mais cristalina.

Repare, amigo navegante, alguns dos nomes que o Globo queria mandar para a câmara de torturas:

Ferreira Gullar, Carlos Diegues, Arnaldo Jabour, Chico Anísio, Paulo Francis, Tereza Rachel, Jorge Zahar.

Que horror !

É a “Lista de Schindler” de sinal trocado: é a “Lista do Globo”, dos que deveriam ser cremados.

Viva o Brasil !

Em tempo: se o amigo navegante quiser ler a lista completa dos dedodurados pelo Globo clique no endereço do post.