quarta-feira, novembro 17, 2010

A Folha e o Processo da Ditadura Contra a Presidenta do Brasil Dilma Rousseff

                                   Na foto, o que a Folha quer fazer da Dilma



A Folha conseguiu acesso ao processo movido pela ditadura militar contra Dilma Rousseff.

O que fará este “jornal” com informações forjadas por um regime de terror e tortura?

A EII – Elite Intelectual de Itabirito – comprará um exemplar para cada cidadão itabiritense. Afinal, o que diz a Folha é reproduzido na cidade pela EII.

O Faces da Verdade reproduz texto do Amigos do Presidente Lula sobre o tema


O jornal Folha de São Paulo queria procurar pêlo em ovo no processo da ditadura que levou Dilma Rousseff à prisão, para eleger José Serra. Não conseguiu.

Agora, o Superior Tribunal Militar (STM) liberou o acesso aos documentos do processo, e agora, fora do período eleitoral, a Folha não tem muita escolha a não ser publicar a verdade, inclusive apontando os erros e abusos.

A decisão se aplica ao pedido específico feito pelo jornal, mas deve pautar o posicionamento do tribunal em relação a pedidos semelhantes. 

De acordo com o STM, o acesso à consulta e a cópias do processo só poderá ocorrer após a publicação da decisão, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (22).

O jornalista Paulo Henrique Amorim publicou no Conversa Afiada o texto O Que a Folha Quer Com a Ficha da Dilma?

O Faces da Verdade reproduz aqui este brilhante texto, que nos informa as 10 motivos para a folha querer a Ficha da Dilma produzida pela ditadura militar defendida por este jornal.








Primeiro, o que a Folha (*) queria ?

A Folha queria abrir o passado da Dilma durante a campanha presidencial e ajudar o Serra e o índio a pendurar nas costas da Dilma o estigma de matar adultos, além de matar criancinhas.
O capítulo das criancinhas foi aberto pela Grande Estadista chileno-brasileira Mônica Serra.
O STM não deixou a Folha ajudar o Serra nesse aspecto.
Com a surra que a Dilma aplicou no Serra – 56% a 44% – o que a Folha agora quer ?

Primeiro, ir à forra da ficha falsa.

A Folha publicou uma ficha falsa da Dilma, que se tornou uma das notáveis “barrigas” da Imprensa Mundial.
A Folha vai tentar demonstrar que a ficha falsa é verdadeira.

Segundo, a Folha quer pegar a Dilma na mentira.
A Dilma e inúmeros colegas de militância asseguram que a Dilma não participou de nenhuma ação armada.
A Folha vai querer mostrar que a Dilma pegou em armas, roubou o cofre do Ademar, matou criancinhas, e derrubou as Torres Gêmeas.

Terceiro, a Folha quer desmoralizar a Dilma e reproduzir declarações e situações nascidas no processo de tortura.

Quarto, a Folha quer dar legitimidade a uma máquina repressiva e judicial construída no regime militar.

Quinto, a Folha quer re-instalar o regime militar e seus mecanismos no regime democrático que a Dilma respeitou e no qual se tornou vitoriosa.

Sexto, a Folha quer reestabelecer a legitimidade das práticas do regime militar a que ela, a Folha, serviu com devoção e fidelidade.
Serviu de diversas maneiras.
Serviu quando cedeu os carros de reportagem para transportar torturadores e vítimas de torturadores.
Serviu ao transformar seus jornais em instrumentos da repressão e da ocultação de crimes hediondos.

Sétimo, a Folha quer constranger a Dilma.
A Folha quer fazer o que o senador Agripino Maia não conseguiu: transformar o Regime Militar num regime constitucional inglês e a Dilma numa terrorista.

Oitavo, a Folha avisa à presidente eleita que a combaterá sem tréguas.

Nono, a Folha quer impedir que a Dilma faça uma Ley de Medios.

Décimo, para a Folha, a Dilma é o Marighella, que será abatido num cruzamento dos Jardins, entre a Avenida Paulista e a Rua Estados Unidos.

Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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